sábado, 7 de novembro de 2015



PRIMEIRA PAIXÃO - de Sarita Barros

Estava no pátio de casa. Em pé entre o tanque e a porta da cozinha. Vejo meu pai entrar pelo portão lateral seguido do novo ordenança. Ordenança? Comandante! Enorme homem mais alto que meu pai. Cabelos cor de rapadura puxa, olhos de azul intenso. Fiquei olhando e sentindo coisas malucas em mim. Tive de me encostar à parede porque as pernas viraram manteiga. O coração veio parar na boca e pulava tanto que tive de levar as mãos ao peito. Comecei a suar embora minhas mãos estivessem geladas. A garganta seca impedia a salivação e a língua não tinha espaço suficiente dentro da boca – que precisou se abrir. Arrepios desciam do cimo da cabeça aos calcanhares. Comichões e pruridos pelo corpo todo. Perdi a fala e senti um coice no estômago. Quando meus olhos conseguiram despregar daquele deus que só tinha olhos para meu pai, olhei meus pés descalços e me dei conta que estava só de calcinhas. Pedi aos céus que não me visse e ZUUPT voei para dentro de casa.
Abri minha gaveta e comecei a vasculhar por roupas. Encontrei a saia pregueada de sarja cor de areia e a blusa branca de seda com pintinhos amarelos e florinhas vermelhas. Achei os sapatos boneca de verniz preto. Fiquei linda! Corri ao pátio. Com toda sutileza berrei: paaiêee quem é esse homem que nunca vi?
— É o Pacífico, o novo ajudante do pai. Vem apertar a mão do moço, no descompasso em que estava corri e me joguei ao pescoço que se havia abaixado. Desequilibrou-se e caímos. Não sei como voou do seu bolso a foto de uma moça. Eu a peguei e sentada em sua barriga perguntei “é tua mulher?” Vermelho como uma papoula: “Minha namorada”. Arregalei os olhos:
— Que é namorada? Meu mundo (aos quatro anos) não era feito de namoradas. Todos os amigos de meus pais tinham famílias constituídas de pai, mãe e filhos. As mães sempre eram mulheres dos pais. Que seria namorada?
Senti-me alçada aos ares e uma pancada no traseiro. Uma palmada! Meu pai nunca encostara sequer um dedo em mim. Tão logo na frente do Pacífico! Chorando mais pela vergonha que pela palmada corri para dentro e passei sem nem ouvir os chamados de minha mãe.
Fui ao escritório. No dia anterior fora apresentada aos oceanos e havia um com o nome dele. Como era importante... até um mar tinha seu nome! Puxei o Globo, mais pesado do que supunha, e o mundo, literalmente, caiu em minha cabeça. Ouvi papai:
— Que deu nessa guria? Parece um potro selvagem. Atropelou o rapaz e agora desmonta o Globo!
— Sei lá!, respondeu mamãe, saiu como uma bruxinha: blusa mal abotoada, sapatos despresilhados, saia com a abertura na frente e tirantes virados. Chamei para ajudá-la. Não me ouviu nem na ida nem na volta.
Eu tão linda, uma bruxinha! Voltei a chorar. Ficou a dúvida atroz: “Namorada é mais ou é menos que Mulher???”.

Sarita Barros

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Dia das BRUXAS



Dia das Bruxas - 31 de Outubro
Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro

O Halloween é comemorado na noite de 31 de Outubro. No aspecto religioso, esta ocasião é conhecida como a vigília da Festa de Todos os Santos, dia 1º de Novembro. Estudiosos de folclore acreditam que os costumes populares do Halloween exibem traços do Festival da Colheita, realizado pelos romanos em honra à Pamona (deusa das frutas), e também do Festival Druída de Samhain (Senhor da Morte e Príncipe das Trevas) que, de acordo com a crença, reunia as almas dos que tinham morrido durante o ano para levá-los ao céu dos druidas neste exacto dia. Para os druidas, Samhain era o fim do verão e o festival dos mortos. 31 de Outubro marca também o término do ano céltico.
Período Pré-Cristão
Acreditava-se que os espíritos dos mortos voltavam para visitar seus parentes à procura de calor e provisões, pois o inverno aproximava-se e, junto a ele, o reinado do Príncipe das Trevas. Os Druidas invocavam forças sobrenaturais para acalmar os espíritos maus.
Estes raptavam crianças, destruíam plantações e matavam os animais das fazendas. Acendiam-se fogueiras nos topos das colinas nas noites de Samhain. As fogueiras talvez fossem acesas para guiar os espíritos às casas dos seus parentes ou para matarem ou espantarem as bruxas. A inclusão de feiticeiras, fadas e duendes nesses rituais, originou-se da crença pagã de que, na véspera do Dia de Todos os Santos havia uma grande quantidade de espíritos de mortos que levavam avante uma oposição aos ritos da igreja de Roma, e que vinham ridicularizar a celebração de Todos os Santos com festas e folias próprias deles mesmos. Supunha-se que fantasmas " frustrados" pregavam peças nos humanos e causavam acontecimentos sobrenaturais.
Período Cristão
Com o passar dos tempos, a comemoração do Halloween tornou-se alegre e divertida, sem todos aqueles vestígios sombrios e tenebrosos da tradição céltica, tornando-se mais conhecida na América após a emigração escocesa, em 1840. Alguns dos costumes trazidos pelos colonos foram mantidos, mas outros foram mudados a fim de que houvesse adaptação às novas maneiras de viver.
Como exemplo temos as Jack-O-Lanterns que, feitas com nabos primitivamente, passaram a ser feitas com abóboras. Essas Jack-O-Lanterns são um dos símbolos mais conhecidos do Halloween e têm sua origem entre os irlandeses.
Jack-O-Lantern
Conta a lenda que um homem chamado Jack não conseguiu entrar no céu porque era muito avarento, e foi expulso do inferno porque costumava pregar peças no diabo. Foi, então, condenado a vagar eternamente pela terra carregando uma lanterna para iluminar seu caminho.
"Trick or Treat" (Travessuras ou Gostosuras)
A fórmula Trick or Treat também se originou da Irlanda, onde as crianças iam de casa em casa pedindo provisões para as comemorações do Halloween, em nome da deusa irlandesa Muck Olla. As crianças inglesas continuaram esta tradição, vestidas com roupas extravagantes, pedindo doces e balas.
Hoje em dia, principalmente nos EUA, o Halloween é lembrado com muitas festas e com muita alegria. Nestas festas as pessoas usam máscaras e se vestem como fantasmas, bruxas, Conde Drácula, Frankstein, ou da maneira que achar mais engraçado ou horripilante. As crianças saem às ruas fantasiadas, batendo de porta em porta, pedindo por doces dizendo: " Trick or Treat". Quem não as atende pode ter uma desagradável surpresa, pois elas podem lhe pregar alguma peça.
Halloween ou Dia das Bruxas é uma festa típica da Inglaterra, Estados Unidos e Canadá que acontece tradicionalmente todos os anos, no dia 31 de Outubro.
À noite, crianças e adolescentes, vestidos com fantasias de fantasmas, bruxas, múmias, drácula, duendes, gnomos, entre outras criaturas, e carregando abóboras iluminadas com velas, praticam o mesmo ritual: bater de porta em porta, pedindo doces aos moradores.
Aqui, a festa já entrou para o calendário, sendo promovida, principalmente, pelos cursos de língua inglesa.
O Halloween foi criado pelo povo celta, que viveu nas Ilhas Britânicas cinco séculos antes de Cristo. Eles inventaram a festa para marcar o fim oficial do verão, o início do ano novo, o término da última colheita, a renovação das leis, retorno dos rebanhos e armazenamento das provisões para o inverno.
A festa tinha vários nomes como Samhain, Samhein, La Samon e Festa do Sol. Mas o que prevaleceu foi Halloween, adaptada de "All Hallows Eve", que significa véspera do Dia de Todos os Santos, comemorado em 1º de Novembro.
Para o povo druida, Samhain marcava o fim do verão com direito a um festival em sua homenagem, conhecido como Festival Druida de Samhain, comemorado em 31 de Outubro.
Segundo a lenda, as almas dos que morreram ao longo do ano voltavam para tomar os corpos dos vivos no ano que se iniciaria. Um dos rituais mais marcantes da festa eram as fogueiras acesas nas casas durante as comemorações. Os vivos que não queriam ser possuídos apagavam o fogo para que o local parecesse ser frio e indesejado, além de se vestirem com fantasias de criaturas assustadoras e desfilarem na vizinhança para afugentar os espíritos que vagavam.
Originária da Irlanda, a frase traduzida significa "travessuras ou gostosuras" e é falada pelas crianças e jovens no momento em que pedem doces na vizinhança.
Quem for solicitado, deve separar as gostosuras numa sacolinha, caso contrário uma travessura pode estar por vir. Ou seja, dê um treat para não ganhar um trick.
Nos Estados Unidos, também é comum não só a troca de doces e guloseimas como de presentes entre os amigos na noite de Halloween.
Na Irlanda, as crianças também iam de casa em casa pedindo alimentos para comemorar a noite de Halloween, sempre em nome da deusa Muck Olla. Tradição que se repete na Inglaterra, Estados Unidos e Canadá, sendo até hoje festejada nestes e em outros países.
O Dia das Bruxas é uma festa alegre e divertida que conta também com a participação dos adultos. Eles enfeitam casas, lojas, escritórios e ruas com cores (preto, lilás e roxo) e temas Carlos(fantasmas, múmias, caveiras, bruxas, abóboras, gato preto, caixões, drácula, duendes, gnomos) que lembram assombração.
Quando foram introduzidas nas cidades norte-americanas, as brincadeiras do Halloween eram consideradas violentas. Jovens quebravam janelas e cercas das fazendas, causando prejuízos aos proprietários. Com o passar dos anos, a festa passou a ser comemorada de modo saudável, sem episódios de violência.
No Brasil, a noite de Halloween é lembrada já na segunda quinzena do mês de Outubro pelos cursos de inglês, bares, restaurantes e boates que, geralmente, promovem festas e happy-hours para homenagear a data.
Além das bruxas e do gato preto, outro símbolo muito comum nas festas de Halloween é Jack O'Lantern, personagem de origem céltica, representado por uma abóbora com um rosto esculpido e uma vela iluminando seu interior.
Uma lenda irlandesa diz que num certo dia 31 de Outubro, um homem alcoólatra e agressivo chamado Jack bebeu demais e o Diabo descera à Terra para levar sua alma. Jack, então, pede a ele para deixá-lo viver, além de mais um copo. O Diabo cede mas Jack não tem dinheiro para pagar e implora para que ele se transforme em moeda. O Diabo concorda e minutos depois, Jack vê a moeda, guardando-a em sua carteira. Só que o fecho tem o formato de uma cruz, fazendo com que o Diabo suplique para sair. Jack, então, resolve propor um trato: libertar o Diabo e ficar vivo por mais um ano. O Diabo não tem como não aceitar e concede o pedido a Jack, que resolve mudar seus hábitos, passando a ser menos violento com sua família.
No ano seguinte, exactamente no dia 31 de Outubro, o Diabo volta e reclama por sua alma. Jack o convence a pegar uma maçã numa árvore próxima e sem que ele perceba, risca uma cruz no tronco com um canivete. O Diabo foge e promete só retornar dez anos depois. Mas Jack não aceita e diz que só irá libertá-lo se ele nunca mais aparecer. O Diabo concorda mais uma vez.
Um ano se passa e Jack morre. Ao entrar no céu, é barrado, tendo que se dirigir ao inferno, onde sua entrada não é permitida pelo Diabo. Mesmo assim, ele fica com pena da alma de Jack e lhe oferece um pedaço de carvão que ele usa para iluminar um nabo esculpido em forma de lanterna. Ela vai iluminar os caminhos do espírito de Jack. Daí o nome Jack O'Lantern, uma alma errante vagando pelo mundo dos vivos.
Conta a lenda que na festa de Samhain, as fogueiras das casas eram acesas a partir das brasas de uma fogueira sagrada. Para levar a brasa, os moradores usavam um nabo como se fosse um lampião. Daí, os irlandeses, assim como Jack, passaram a esculpir nabos e também beterrabas e usá-los como lanternas ou lampiões.
Quando emigraram para a América, não encontraram nabos e beterrabas em grande quantidade, tendo que trocar por abóboras. Desde então, fazem parte da decoração nas noites de Halloween. Elas também representam as almas dos mortos, segundo a lenda de Samhain.
Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro – Marinha Grande – Portugal

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Charlas do Visconde de dom "Mi-Burro"





"CHARLAS FEITAS"
por um Cérebro Avariado "Visconde de "Mi-Burro"
 (Sobre o tema: Lua – Praia – Mar – AMOR”)
NOTA: o meu ilustre amigo e jornalista Visconde de Don “Mi-Burro” está a preparar um trabalho sobre dicas sobre os “playboys” e “playgirls” que sonham com “Aquilo que o Morro Não Tem” e são vítimas da sua “curiosidade” na Net em geral e no Facebook, em particular. Muitos (as) têm caído na conversa “do bandido” ou “cantadas”. Não percam dentro em breve…

“A Lua é dos Namorados” – diz o povo, com ou sem razão. Ora vejamos:  se ela é dos namorados, é bem capaz de estar aqui o busílis do fracasso de muitos casamentos. 
Até aqui, tudo bem, pois se ela é dos namorados, acaba a lua quando casam. E que sentido tem um casamento sem Lua? É um casa descasa constante, sempre com tendência a aumentar. Isto em quanto não descobrirem uma Lua para os casados! 
E seria bom que descobrissem, pois, temos ouvido muitas vezes dizer que, determinadas senhoras, talvez por falta de "lua caseira", andam sempre aluadas. É um facto que corrobora totalmente com esta dissertação, ou seja, a falta de uma lua para os casados. Claro que também acontece a alguns homens, solteiros, casados ou viúvos (a falta de lua).
Por mim, eu falo: ando cá por vezes com uma falta de lua – ou com lua a mais?

Quando era jovem, em certas luas, gostava muito de “miar em telhados” e quase sempre aparecia uma ou outra gatinha para me fazer companhia. Agora, embora ainda saiba miar, de gatinhas, só vê-las ao longe! 
Daqui posso concluir que a lua, é muito seletiva e só protege os namorados mais jovens. O que considero uma grande aberração do corpo celeste que gira em torno da Terra, e é um refletor da luz do Sol.
Depois de já ter passado a juventude, aconselharam-me  a pedir à Lua um amor real e não platónico. Mas ela (a Lua), a quem lhe atribuem “o poder de fazer coisas impossíveis” olha fixamente para mim, como a dizer-me: 
- “Ó pá, olha que o tempo não volta para trás! Terás é de pedir essas coisas ao Sol, que talvez te possa aquecer!”. 
Já me convenci que, com a Lua, não me governo. E assim, ando (e estou) sempre na Lua. Melhor dizendo: sempre com a cabeça no ar...
Já tenho desejado uma Lua Nova, mas sempre aparece é uma Lua Minguante.
O vosso amigo (também) aluado,
Carlos Leite Ribeiro – Marinha Grande – Portugal

domingo, 25 de outubro de 2015

Daqueles dias que não se pode sair de casa...


Daqueles dias que não se pode sair de casa... Carlos Leite Ribeiro

Ontem foi um dia de muito vento e chuva aqui na Marinha Grande. Ninguém podia andar na rua, pois podíamos ser apanhados por alguma telha, chapa de cobertura, parte de alguma chaminé, alguma árvore ou ramo, até ser atropelado por algum contentor de lixo que rodopiavam por todo o lado.
Mas o pior ainda foi a falta de energia eléctrica. Logicamente fiquei sem internet, televisão, rádio e telefone fixo.
Sem nada para fazer e sem poder sair de casa, resolvi ir para a cama tentar fazer um soninho, e, quando estava mesmo a pegar no sono, o telemóvel (celular) tocou. Era a minha querida e velha amiga Mariazinha d’O, que quando sai ou quando está no trabalho, usa normalmente um chapéu tipo tirolês com peninha e tudo.
Esta minha querida amiga, é consultora de um grande supermercado da região, e entre outros temas, falámos de certas cenas passadas no seu local de trabalho. Entre outras, memorizei algumas:
Certo dia ao passar pela secção de roupa feminina, encontrou um homem a experimentar soutiens. Como boa profissional abeirou-se do individuo e perguntou-lhe:
- Precisa de ajuda? – Perguntou-lhe delicadamente.
- Ai querida, vê se este soutien me fica bem? Respondeu-lhe o tal “homem”.
- Esse número é muito grande para você. Devia de ter escolhido implantes maiores…
- Tem razão mas o médico aconselhou-me estes que ficam bem com a minha figura…
Rebolando-se todo, afastou-se como que ofendido com a minha observação.
Ai Carlos, com esta “concorrência” tão desleal, as mulheres são altamente prejudicadas!
Em outro dia, a vizinha Acácia perguntou-me se havia marmelada caseira. Respondi-lhe que de momento o supermercado não tinha dessa marmelada. Muito chateada, respondeu-me:
- É que as minhas filhas só gostam de marmelada caseira.
Vê lá Carlos, que as filhas dela até são capazes de fazer “marmelada” encostadas a candeeiros de iluminação pública!
Eu não acredito em bruxas, mas que acontece por vezes muito estranhas, é bem certo.
Na semana passada, o pessoal da limpeza encontrou um chouriço que tinha caído das calcinhas de uma mulher. Como natural, algumas calcinhas que estavam juntas já estavam também com nódoas da gordura do chouriço. Meteram o dito cujo e as calcinhas já manchadas num saco de plástico para deitar tudo no lixo. Quando estavam a fechar o saco, as outras (calcinhas) que não estavam sujas, saltaram todas para dentro do saco… Se isto não é macumba, não sei o que seja.
Ainda mais, na semana passada, deu-se algo parecido. Quando de manhã abrimos o supermercado, com grande espanto nosso, vimos espalhados pelo chão cuecas de homem misturadas com collants de senhoras, sujas. Mas não vou falar mais destas coisas pois fico toda arrepiada. Bem sabes como sou nervosa…
Mas a melhor, foi esta. A tua vizinha Picolina que tem muitas dificuldades financeiras, uma vez agarrou um ovo e escondeu-o dentro das calcinhas. Ou introduziu demais ou o ovo pensou ter encontrado suas origens e foi subindo. Não interessa para ocaso. Quando a Picolina estava na fila para o pagamento, ouviu-se um ruído, digamos estranho. Todos começaram a olhar uns para os outros tentando perceber de onde tinha vinda tal ruído. Mas ficaram muito enojados quando o ovo começou a escorrer pelas pernas dela. Muito atrapalhada e deixando as compras em cima do balcão, começou a correr direito à saída gritando:
- Estou com o período, estou com o período…
Entretanto, a bateria do telemóvel esgotou e não pudemos falar mais.
Cá fora, o vento continuava a fazer-se ouvir assim como a chuva fazia barulhos ao bater nas persianas das janelas.
Tapando-me melhor, adormeci profundamente.
Quando acordei, fiquei na dúvida se teria sido a Mariazinha d’O a telefonar-me ou teria sido um sonho…

(*) Baralice. Era uma mulher formidável. Do alto dos seus 1,44m, destacava-se a sua enorme cabeça só superada pela sua enormíssima barriga que como se diz por cá, era autênticos pneus de camião (caminhão); cabelo tipo “pelo de rato” já com enormes peladas; olhos de coruja; sorriso cínico; pernas cheias de varizes. Era uma autêntica perfeição, ou, feia como trovões. Por cá, tentou várias conquistas de homens ricos que depressa a “largavam”. Pela Internet, conheceu um homem e logo pensou em “dar-lhe o golpe do baú”, para mais ele dizia-lhe que tinha grande carisma, um belo emprego de tirar penas a galinhas, além de uma bela casa. O pior era que o tal homem vivia no Himalaia, e embora o seu “amor” por ela fosse enorme, não lhe pagava a passagem para ela ir ter com ele. Mas a Baralice não era mulher que desistisse dos seus planos, e assim foi juntado dinheiro e um belo dia apanhou um avião e foi ter com o seu grande “amor”. Quando chegou e ele levou-a para sua casa, em vez de um palacete ofereceu-lhe uma caverna feita de gelo. Já desconfiada daquela personagem estranha e mentirosa (ao mais alto nível) foi sabendo pequenas coisas do seu passado e chegou à conclusão que tinha (por azar dela)  ido ter com o Abominável Homem das Neves, o qual tinha uma família muito estranha (no mínimo). Algum tempo depois, o tal Abominável Homem das Neves que mal ganhava para comer embora depenasse milhares de galinhas por dia. Certo dia encontrou (também pela Internet) uma “pirua” noutro continente e pensou logo viver à sua custa. E lá foi ele fazer a “exploração” do seu novo “amor”. Pelo menos comer, roupa lavada e dinheiro para gastos tinha. E dos felizes não reza a história…

Carlos Leite Ribeiro

sábado, 24 de outubro de 2015

Tapetes de Arraiolos


Tapetes Arraiolos – Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro 

O tapete é um objeto tipicamente oriental. Ainda hoje quando se fala num tapete de grande beleza e qualidade pensamos num tapete persa. A técnica de nó demonstrando uma perícia notável, servindo um desenho requintado, atesta uma tradição muito antiga. Com o aparecimento do islão, a história do tapete, já associada à faustosa cultura sassânida, vai receber uma nova consagração: o tapete será simultaneamente o móvel por excelência da casa e da tenda, mas também um elemento de aparato destinado aos palácios. Assim, a Europa cedo se deixa fascinar pela força decorativa dos tapetes orientais. Uma das tradições deixadas pelos árabes aos portugueses, foram os tapetes bordados, e, em Arraiolos ou nas suas proximidades cria-se, desde finais do século XVI, uma indústria deste tipo de tapetes. O ponto utilizado, ou seja o ponto cruzado, hoje conhecido como ponto de Arraiolos, cobre integralmente o suporte que inicialmente é uma tela de linho. Os desenhos vão ser retirados dos tapetes orientais com a introdução de elementos locais. Na segunda metade do século XVIII é já uma indústria com alguma importância recebendo mesmo certos privilégios reais. Com um certo interregno no século XIX, ainda hoje se bordam tapetes com as mesmas características continuando Arraiolos a ser um dos centros mais importantes.
Arraiolos – (Concelho do Distrito de Évora)


A sua fundação é atribuída aos Galo-Celtas (300 antes de Cristo), ou aos Sabinos, Tusculanos e Albanos (200 antes de Cristo).D. Afonso ll fez doação da sua herança de Arraiolos ao Cabido de Évora, mas D. Afonso lll retomou a sua posse. D. Dinis reconstruiu a vila, edificou o castelo e outorgou-lhe foral em 1310, D. João l doou-a a D. Nuno Álvares Pereira e D. Manuel l concedeu-lhe foral novo em 1511. A vila ocupa todo um cabeço e estende-se já pelas encostas. 
Opiniões sobre a origem do nome:
«Arquivo Histórico de Portugal (1899)»: “A origem de Arraiolos, que também se escreve Arrayolos, fundando-se na suposta fonte helénica do seu nome, está envolta em trevas efabulas, concordando, porém, todos os autores, com quanto sob diversa forma, em que é muito antiga, provindo-lhe a denominação dum guerreiro grego chamado Rayeo, que a capitaneava, chamando por esse motivo “Rayolis”, que, com o andar dos tempos se corrompeu em Arraiolos”.
«Dicionário Geográfico – Padre Luís Cardoso (1747): Trazem alguns sua origem do tempo dos sabinos, tusculanos e albanos, senhores da cidade de Évora antes de Sertório e que deram o governo de Arraiolos a um capitão Rayeo, nome grego por cuja antiguidade tomou por empresa uma cabeça na forma de uma esfera, e desse nome Rayeo se fez denominado Rayollis, corrupto hoje em Arraiolos. 
Segundo Diogo Mendes de Vasconcelos foi esta vila fundação dos Galos Celtas quando senhorearam estas comarcas, as quais lhe deram o nome de Calantia ou Calantria”.
«Alguns Apontamentos Históricos sobre a vila Arraiolos – de Bernardino Godinho (1933)»:” Evoquemos, como Cunha Rivara, o passado da nossa encantadora terra, pois nos foros da sua nobre antiguidade, pode muito bem ombrear com as mais poderosas povoações, não faltando autores que façam remontar a sua origem, ao tempo dos celtas, ou pelo menos, ao dos mouros. Calantica – a menos de uma légua, para noroeste, onde hoje está a aldeia de Sant’ana do Campo, prova-se pela simples inspeção da igreja, formada nos restos de um templo romano. Que o nome da povoação fora a de Calantica, afirma-o André de Resende, com alguns autores; ainda que doutros variem alguns tanto a sua ortografia: Calantica, Calantrica, Calantia, Calancia e até Callancia.
O Dr. Manuel do Vale de Moura, declarando a sua naturalidade, no livre que publicou. De Incontationibus diz: Pátria Calantica. Etimologia.
Outros autores, embora não neguem a existência de Calantica, embora admitem a hipótese de ela ter sido fundada por celtas ou romanos, declaram que nem lugar nem em tempo, Arraiolos se deve confundir com Calantica.
O padre Frei Henrique de Santo António, na Crónica dos Eremitas da Serra d’Ossa, muito sabedor de etimologias gregas, inclina-se a que o capitão Rayeo se chamasse à povoação de Rayeopollis e daí por linha reta venha Arraiolos”.
«Xavier Fernandes em Topónimos e Gentílicos (1944)»: “ A “terra dos tapetes”, histórica e antiquíssima vila, sede de concelho do distrito de Évora, tem, segundo se afirma, um nome de origem antroponímica. Um capitão grego de nome Rayeo teria sido governador da povoação, a qual tomou esse nome alterado em Ryolos, que depois, com o tempo, se transformou em Arrayolos e Arraiolos. Embora reproduzida por vários autores, não satisfaz a explicação, que é, pelo menos, muito deficiente. A primeira parte do topónimo tem todo o aspeto da proveniência árabe; todavia, se a origem é grega, como se diz, deve talvez tratar-se de um nome helénico arabizado. Mas, com mais probabilidades de aceitação não será antes um nome propriamente árabe, cognato de arraia ou arraial com um sufixo pluralizado? A hipótese? Harmoniza-se melhor com a história local, pois o primitivo povoado correspondente à atual Arraiolos tinha uma designação que aparece grafada com várias formas e que não se relaciona morfologicamente com o nome atual, como deixamos registado no primeiro volume deste trabalho, na parte referente a topónimos extintos”.  
Teve 1º Foral, de D. Dinis, em 1290, e Castelo mandado edificar pelo mesmo monarca em 1305.
Foi condado de D. Nuno Álvares Pereira - 2º conde de Arraiolos - a partir do ano de 1387. Antes de recolher ao Convento do Carmo em Lisboa, o Condestável do reino, permaneceu aqui longos períodos da sua vida.
Arraiolos recebe Foral novo de D. Manuel em 1511.
Com limites administrativos definidos a partir de 1736, sofreu, entretanto, várias alterações:
- Inclusão no distrito de Évora (1835); Anexação do concelho de Vimieiro (1855); Anexação do concelho de Mora (1895); desanexação do concelho de Mora (1898).
Após a revolução do 25 de Abril de 1974, surge o Poder Local Democrático - foram resolvidas muitas das necessidades básicas das populações; promoveu-se o desenvolvimento económico e social de forma integrada e harmoniosa, elevando continuamente as condições materiais, sociais e culturais de vida, no concelho.
Situado no interior sul do país, na vasta região alentejana, Arraiolos é hoje um concelho rural de 2ª ordem, com 684,08Km2, para uma população de 8207 habitantes (censos de 1991) distribuídos por 7 freguesias: Arraiolos, Vimieiro, Igrejinha, S. Pedro da Gafanhoeira, Sabugueiro, S. Gregório e Santa Justa.
Arraiolos assume-se, hoje, com uma administração aberta e democrática, como um concelho em expansão, onde as suas gentes, orgulhosas dos seus antepassados e do seu património, perspetivam um futuro de progresso.
Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro - Marinha Grande - Portugal

& & &





sábado, 10 de outubro de 2015

Amigos e Autores CEN Portal


Olá Amigos e Amigas!
Os meus cumprimentos.
O Portal CEN – “Cá Estamos Nós”
www.caestamosnos.org  é a maior ponte Cultural/Literária Luso-Brasileira. Trabalhamos gratuitamente há 17 anos, principalmente em História e Geografia e em Figuras históricas Luso-Brasileiras. Somos reconhecidos pelos Ministérios da Cultura e da Educação, tanto de Portugal como do Brasil. Temos ajudado em seus trabalhos e teses, a muitos, mas muitos estudantes universitários (mais brasileiros) e até Professores Universitários.
Durante estes anos, também divulgámos diretamente muitos Escritores tanto de Portugal como do Brasil, de uma forma que mais nenhuma entidade tem possibilidades de o fazer.
Atentamente e como sempre ao vosso inteiro dispor,
Carlos Leite Ribeiro (Prof. Mestre em História e em Geografia) www.carlosleiteribeiro.caestamosnos.org

###

Conheça os Autores e Amigos CEN
###
ZzCouto 

(Maria José da S.R.Couto)



ZzCouto                                                                       
Meu nome, Maria José S.R.Couto, nasci no Estado do Rio de Janeiro,e moro em Niterói-RJ, cidade em que amo viver.
Embaixadora Universal da Paz (Suisse&France), Poeta Del Mundo, formada em Artes Plásticas, professora de artes em várias modalidades,com exposições e premiações pelo país. 
Gosto de ler, escrever, teatro, música e de um bom filme, sem preferências por autores e atores... 
Me chamam de "artista". Mas na verdade sou apenas um ser de alma sensível que ao se inspirar, transmite para  algum lugar, o que sai de dentro do coração... 
Sou uma pessoa simples que apenas luta pelos seus ideais.


###

Conheça os Autores e Amigos do Portal CEN - "Cá Estamos Nós"

SONIA NOGUEIRA



Apresentação da Sonia Nogueira
Acerca de mim: SexoFeminino
Indústria: Educação
Ocupação: Educadora
Local: Fortaleza, Ceará, Brasil
Introdução: Sou pensamento, poesia, um produto do meio onde vivo e da educação recebida. Educadora, amante das artes e da Literatura, da natureza, da vida digna, do amor verdadeiro, da paz. Membro da AFELCE, ALMECE, ACAP, ALJUG, AJEB, UBT, ACE, ALAB, ALAV, ACLACM, premiada com troféus, medalhas, menções honrosas...
Interesses: Internet, Boa Leitura, Cinema, Praia, amigos verdadeiros.
Filmes Favoritos: Uma imensa variedade em especial, romantismo, históricos, cômicos.
Música Favorita: Depende do momento, mas normalmente a música me encanta. Música é poesia.
Livros Favoritos: A Biblia e todos que impressionam pela criatividade, dentro de um contexto claro e instigante. Tenho uma boa percentagem de leituras. 
Sonia Nogueira

###
Conheça os Autores e Amigos do Portal CEN - "Cá Estamos Nós"

Nancy Cobo



                                  Apresentando Nancy Cobo
Meu Nome  Nancy Castro Cobo - Nick  Nancy Cobo
Desde meus 05 anos comecei na Natação No Clube de Regatas Vasco da Gama, com os nados Livre, Costa , Peito e Borboleta, Revesamento 04 Estilos e nado Livre.
Campea  Carioca, Vice campeã Carioca do Revesamento 04 estilos  e do nado de peito, Campeã da Olimpíada do Clube Ginástico Português aos 15 anos  saindo do Vasco para Estudar e  mais tarde  Entrei para o campeonato Master  no Parque Aquático Julio de La mare
Prémios  67 Medalhas e 01 Troféu
Em 1969 , participei do concurso para: Miss Piscina do Clube São Cristóvão Imperial e sai vencedora   recebendo a  faixa do Título pela Miss Clube São  Cristóvão Imperial  que tirou 4 lugar no Concurso de Miss Guanabara de 1969.
Aposentada do Estado  comecei na Internet em 1999, com alguns poemas  falando  do amor fraternal, de casal, enfim do sentimento que o dia a dia da vida  traz para o ser humano
Poeta Escritora, Embaixadora da Paz, Acadêmica Imortal  Cadeira 84 da Academia De artes Ciências e Letras de Iguaba Grande, Membro Correspondente das Academias Artpop, Alab, Alav, Febacla.  Divulgadora Cultural .
Obras  editadas:
Viver é  Amar - 2015
Sonhos + Palavras = Amor  - 2014
Falando de Amor 1 edição- 2008 reeditado -2014
A Vida em poesia - 2013
A Vida Como Ela é - 2012
Meditações do Dia a Dia - 2012
Antonlogia Poetas falando de Amor 2 edição - 2012
Antologia Poetas falando de Amor 1. edição -2011
Falando de Amor 2 edição 2011
Participação como CO-Autor  em 05  Antologias
Nancy Cobo

###

Conheça os Autores e Amigos do Portal CEN - "Cá Estamos Nós"

José Ernesto Ferraresso



Apresentação do Autor José Ernesto Ferraresso
A começar pelo meu nome, José Ernesto Ferraresso, natural de Serra Negra-SP, professor de Língua portuguesa e Literatura. Admirador de música, bons filmes, peças teatrais e artes em geral. Ler e viajar são meus hobbies . Tive o meu primeiro contacto com a Net, através de vários amigos, pois comecei pertencendo a um grupo, do qual fiz parte 
da coordenação e me ausentei, retornando há pouco tempo. 
Sou uma pessoa simples, dedicada a tudo que me satisfaz e, gosto de ter momentos aprazíveis. Meu primeiro contacto com a escrita, isto é, a primeira inspiração poética, devo a Walter Pereira Pimentel, poeta conhecido na NET, pois identifiquei-me com sua poesia, dai o despertar desse meu lado, até então desconhecido. Antes disso, escrevi apenas algumas crônicas para os jornais das escolas onde leciono. 
Meu primeiro poema foi INDEFINIDO e a seguir ganhei o primeiro e-book da amiga e poeta Anna Paes, cuja apresentação do mesmo, elaborada por meu amigo Walter. Continuei escrevendo, participando de outros grupos , conhecendo inúmeros amigos, sendo convidado para várias Cirandas. Com isso, ganhei então, meu segundo e-book de outra querida amiga, a conhecida Ângela Poesia.
Tomei gosto pela escrita poética e agora me tornei um membro efetivo da Academia da nossa amiga Efigênia Coutinho. 
A poesia e a net trouxeram uma mudança muito grande em minha vida, pois até então, não havia onde divulgar meus escritos. 
Quero agradecer a todos os amigos que fiz nesta caminhada 
e também aos formatadores que emolduram com sua arte, minhas poesias. Este sou eu, o INDEFINIDO JOSÉ ERNESTO.
Não me considero um poeta, mas gosto muito de escrever e colocar meu pensamento, através deste lúdico mundo da palavra.


###

Conheça os Autores e Amigos do Portal CEN - "Cá Estamos Nós"

Odenir Ferro 


http://caestamosnos.org/autores/autores_o/ODENIR_FERRO.htm


Apresentando Odenir Ferro
Sou ODENIR FERRO. Vivo na cidade de Rio Claro, Estado de São Paulo, no Brasil. Sou Escritor, Poeta da Ordem da Confraria dos Poetas / Brasil desde 1999. Já participei de coletâneas em livros de Poesias editados pela Shan Editores. Sou comendador da Paz, Cônsul Honorífico pela Ordem. E, também, sou Embaixador Universal da Paz. Título concedido a mim, pela France & Gèneve Suisse. Já publiquei O Melhor da Poesia Brasileira (Íntimo & Códigos!), pela Ordem da Confraria dos Poetas. Sou Autor participante de muitos livros de coletâneas. Tenho livros individual já lançados – e, dentre eles, Às Meninas que sonham (Pétalas d’água) – livro de poemas, e o livro de prosa poético, Caleidoscópio Interior, contos. Tenho também o livro infanto-juvenil, Nino Chaninho, O Gatinho, e com ele, estou tendo a grata satisfação de ter assinado um Contrato com uma Editora da Espanha, para comercializá-lo, inicialmente, somente em terras de Portugal. Este livro sai com uma tiragem inicial de 1.000 exemplares, impressos. Também estará disponível em outros formatos, como e-books. Quanto ao livro Às meninas que sonham (Pétalas D’água) e o livro de poemas e Caleidoscópio Interior, livro de prosa poético, estão publicados somente no Brasil, e são comercializados através de vendas pelos Sites.
Blogger do autor: http://www.odenirferrocaminhopelasestrelas.blogspot.com
Recebi troféus, medalhas, diplomas, em vários Eventos Culturais promovidos pela Ordem da Confraria dos Poetas do Brasil. Em 06 de Abril de 2013, recebi o Troféu Dr. Pedro Aleixo/ Personalidades Notáveis, e em 10 de Agosto de 2013, o Troféu Poeta Carlos Drummond de Andrade em grandes festas de gala, na Cidade de Itabira – MG. Em 2014, Idem. Em 2015, idem. Sou Acadêmico Correspondente da Real Academia de Letras (RS) e também da Academia de Letras de Teófilo Otoni ALTO – MG. Em Outubro de 2015, estarei, se Deus quiser, em Itabira, Minas Gerais, cidade de nascimento do Poeta Carlos Drummond de Andrade e também do vice-presidente da República, (nos anos 1970), o Senhor Doutor Pedro Aleixo. Na ocasião estarei sendo agraciado com mais um importante troféu: Trata-se do X troféu Carlos Drummond de Andrade – Edição Especial Ouro. E, na volta, no dia 27 de Outubro de 2015, novamente, se Deus quiser, estarei na Câmara de Vereadores da Cidade de São Paulo, para participar do XV Prêmio Cultura Nacional, evento realizado pela Real Academia de Letras, e Ordem da Confraria dos Poetas, na qual faço parte. Na oportunidade estarei sendo agraciado, também, com mais um troféu além do diploma e da medalha Real Comenda. Sou autor no Portal CEN: http://caestamosnos.org/autores/autores_o/ODENIR_FERRO.htm E também, da Revista Literária VARAL DO BRASIL.
Tenho livros inéditos. Neste ano de 2015, estou finalizando a digitação de mais um livro inédito de poemas, e continuo escrevendo o livro “A todas às crianças que sofrem” (título provisório). Tenho também, um acervo de músicas inéditas. Se por acaso algum cantor ou cantora desejar gravá-las, estou a disposição.


###

Conheça os Autores e Amigos do Portal CEN - "Cá Estamos Nós"

Antonio Carlos Mongiardim Gomes Saraiva

( mongiardimsaraiva )


António Carlos Mongiardim Gomes Saraiva
Português, nascido em Lisboa em 1957 e residente no Brasil desde 1995. Professor e Tradutor de Francês. Artista Plástico e Escritor. Três (3) livros publicados no Brasil; Entre o Céu e a Terra (2012), Uma Dieta Quântica (2013), Imagens Escritas (2014). Publicação de uma (1) Antologia Literária de Poesia (Fénix) - 2014. Participação nas Antologias Literárias "Entre o Sono e o Sonho" - Chiado Editora - 2013 e 2014 (Portugal). Autor e colaborador na Antologia Logos - Fénix, Revista eisFluências - Fénix e Portal CEN (Portugal / Brasil).
O Jornalista Oscar D’Ambrosio, escreveu sobre Carlos Saraiva:
As paisagens mentais
O mestre espanhol Pablo Picasso já alertava que "A arte torna-se uma mentira que nos faz ver a realidade". Em poucos casos a máxima é tão verdadeira quanto na pintura do português Carlos Saraiva. Em suas telas, a realidade é apenas o ponto de partida para uma distorção pictórica e visual que obriga o fruidor a ver o mundo circundante com novos olhos.
Nesse processo, quando o observador tira os olhos da tela, percebe que a fatia que consegue captar do mundo é ínfima. Apenas ampliando seus sentidos, como ocorre por meio da arte, ele consegue captar filigranas de sonho e de fantasia num mundo que tantas vezes se revela árduo e intransponível à sensibilidade e à inteligência.
Nascido em Lisboa, Portugal, em 9 de setembro de 1957, Saraiva, filho de um oficial do exército português, viajou pelas províncias ultramarinas lusas, até o falecimento do pai, em 1967. Acumulou assim passagens de três anos na Índia e cinco anos em Angola, além de períodos passados no Egito, Guiné Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
Saraiva viajou ainda pelos Estados Unidos, Finlândia, Espanha, França, Itália e Tunísia, acumulando um amplo repertório. Embora demonstrasse talento para o desenho, ele confessa que nunca pensou em ser artista plástico. Talvez por isso, sua carreira começou apenas, em 1982, em Portugal.
Oito anos depois, casou-se com uma brasileira, passando a morar no Brasil, em Mogi das Cruzes, SP, definitivamente, a partir de 1995. Paralelamente ao seu trabalho com as tintas, Saraiva é professor de artes marciais (Karate-do). "Ele é minha filosofia de vida. Procuro nele o equilíbrio e a energia necessárias para toda a minha conduta e minha carreira artística, principalmente no que diz respeito à criatividade", afirma.
Nas primeiras exposições, quando o artista apresentava um trabalho mais figurativo e com grande apelo a questões ligadas à natureza, ele teve como maior incentivador o dramaturgo e romancista português Romeu Correia, que escreveu: "O verde e o castanho escuro estão sempre presentes em sua obra, lembrando o afeto pelo reino vegetal e pela terra-mãe."
Correia define Saraiva como "criador de paisagens mais mentais que observadas". A afirmação permanece atual, embora o artista realiza hoje um trabalho mais conceitual, enraizado e vivido pelas experiências pessoais, geralmente levadas à tela em pinceladas gestuais e rápidas. "São descargas emanadas em momentos aleatórios. Não há projetos pré-definidos e a fluidez dos traços é orientada para uma conclusão através de estímulos", diz. "À medida que vou pintando, componho as cores e traços, procurando uma harmonia satisfatória."
O próprio Saraiva relaciona seus pincéis com outras artes, como as partituras. "Presumo que esse processo seja semelhante ao vivido por aquele que compõe música", declara. E também com a literatura: "Depois de concluir a obra, faço uma releitura do trabalho e quase sempre escrevo algo sobre o que fiz."
Brota de todo esse compromisso artístico com a qualidade, a beleza e a expressão um estilo contemporâneo, que Saraiva chama de "expressionismo gestual (abstrato figurativo e puro)", que tem como objetivo primordial a simplificação do real em busca de elementos essenciais. Fixa-se assim uma postura crítica em relação ao real, que rejeita qualquer simplismo.
O próprio Saraiva reconhece três etapas de seu trabalho. Inicialmente, figurativo e preciso, com recurso à cópia, passou para uma representação da natureza, com realce à cor e ao movimento e ênfase ao traçado e as técnicas. Atualmente, o traço do artista, mais solto e espontâneo, permite captar flashes das vivências e ocorrências mais marcantes, além de permitir um maior processo de pesquisa e experimentação.
O segredo da arte de Saraiva está em seu poder de acrescentar sempre algo à imagem ou ao sentimento que é o ponto de partida de seu trabalho. Nesse processo, deixa-se de lado aquilo que é facilmente percebido num primeiro momento. Busca-se um mergulho no cotidiano das pessoas e, para isso, para gerar uma interação, torna-se indispensável, oferecer um algo a mais.
Um exemplo é a tela Nostalgia, que recebeu o Troféu Lúcio Bittencourt 2000 pela Sociedade de Cultura Latina no Brasil. O céu, em amarelo, com um sol pujante, as montanhas em verde salpicado de marrom e os traços das três cores, que sugerem a existência de uma cidade com algumas áreas arborizadas, compõem uma imagem original de uma paisagem, obrigando o espectador a refletir sobre aquilo que vê.
O quadro, exibido na Bienal do Alto Tietê, realizada no Memorial do Alto Tietê, em 2001, evento que reuniu artistas de cidades como Mogi das Cruzes, Suzano, Guararema, Arujá, Ferraz de Vasconcelos e Poá, revela o talento de Saraiva em tornar imagens aparentemente simples e econômicas em densas reflexões sobre o ser/ parecer.
A naturalidade presente nas telas de Saraiva corresponde ao ideal picassiano de transportar o observador de artes plásticas a novas paragens por intermédio de imagens. Para o artista português, o chamado real e as suas emoções são o mote de um mundo bem mais importante que se esconde entre as aparências.
Cada quadro é uma paisagem mental que gera novas dimensões de análise. O que está na tela não é o referente concreto, mas o ultrapassa. Ver o mundo pelos traços de Saraiva é, portanto, mergulhar numa nova realidade. Suas cores e formas apontam sempre para outra coisa, para a porta entreaberta, para os grãos de areia que escapam entre os vãos dos dedos. Apontam assim para o intangível e tocam na essência de cada um de nós.
Oscar D’Ambrosio é jornalista, crítico de arte e autor de Os pincéis de Deus: vida e obra do pintor naïf Waldomiro de Deus (Editora UNESP).


###

Conheça os Autores e Amigos do Portal CEN - "Cá Estamos Nós"

Isabel Fomm de Vasconcellos

http://www.isabelvasconcellos.com.br/MEUS%20LIVROS%20(que%20escrevi).htm

Apresentando Isabel Fomm de Vasconcellos

Nasci no dia 13 de maio de 1951.Por causa da Princesa Isabel, que libertou os escravos, chamaram-me Isabel. Quando nasci era domingo, Dia das Mães. Nasci na Rua Vergueiro  em casa, com parteira  Minha mãe, Wanda tinha 39 anos quando eu nasci e eu só tinha dois irmãos (Alfredinho, 17 anos mais velho que eu, e Alvan, 15 anos mais velho).
Nasci às 10 e 15 da noite e, lá em casa, ninguém prestou muita atenção ao meu nascimento porque estavam todos muito ocupados, diante daquele novo invento que dominava a sala de visitas: a TV. É engraçado que eu tenha nascido sob a sombra da TV e que a TV tenha sido, afinal,um dos mais importantes trabalhos da minha vida. 
Sou casada, desde 28 de outubro de 1983, com Mauro Caetano.
Comecei a escrever aos 8 anos de idade, quando “fiz” meu primeiro livro com máquina de escrever, caderno de desenho espiral e uma tesoura e cola... Profissionalmente, comecei aos 16. 
Isabel Fomm de Vasconcellos
Escritora e jornalista
Criadora e Diretora do Portal SAÚDE&LIVROS (www.isabelvasconcellos.com.br)
Apresentadora e produtora de TV – Programa SóSaúde WebTVS&L e quadro na NGT TV
Perfil no Portal dos Jornalistas – www.portaldosjornalistas.com.br/perfil.aspx?id=-17217 
Home Office: Av. Paulista 960 – 2002
São Paulo, SP


###

Conheça os Autores e Amigos do Portal CEN - "Cá Estamos Nós"

CANDY SAAD



Nasci em Itatiba - São Paulo
Aos 09 de abril de uma quarta -feira. "Aries com ascendente em gêmeos"
Sou psicóloga e artista plástica , artes plásticas não conclui,mas pinto o sete em óleo sobre tela.
Casei-me cedo e cedo divorciei-me
Tenho um filho só,um presente de Deus para minha vida, por ele lutei muito e venci, meu premio é o caráter irrepreensível dele, é ver que se tornou um adulto do bem...
Durante 26 anos trabalhei no mesmo local ,como diretora de escolas de idiomas da família.
Amo poesias desde a adolescência,onde passei em colégio de freiras interna,dos 10 aos 17 anos.
Lá a leitura era muito estimulada,aprendi a ler tudo,gostava mesmo de poesias , lia as que não eram proibidas e desde então comecei a escrever timidamente e não parei mais.
Me chamam poeta,embora eu me ache uma escrevinhadora de emoções e sentimentos
Sou impulsiva,amo intensamente,franca ao extremo,fiel sempre. 
Tenho muitos amigos ,alguns distantes, porém inesquecíveis.
Já estive em muitos países e ainda prefiro o Brasil,
Não gosto do inverno,sinto-me pequena e fria
Torço para o Corinthians em São Paulo e para o
Flamengo no Rio (torcida mais linda de todas)
Amo o por do sol ,o nascer nunca vejo ,pois sou preguiçosa para levantar cedo.
Tenho um lado muito maternal , cuido de todos ao meu redor.
Gosto que cuidem de mim e me apaixono quando me defendem,me protegem ...
Tenho muita fé em Deus , em Suas mãos santas
entrego meu viver todos os dias e Nelas descanso em paz. 
Hoje casada novamente ,moro em um sítio com meu marido amado, meu melhor amigo,cúmplice,companheiro de todas as horas.
Aqui cultivo flores,pinto quadros ao ar livre,rodeada pelos meus dogs, meu Bonnie(york shire)que me acompanha há 15 anos,o Ryan outro york de 1 ano, a Biba ,uma SRD que apareceu aqui,encantou e ficou e 4 rothweileir lindos,treinados para cuidar do lugar.
Sou uma pessoa simples.
Amo o ser humano sem acepção alguma. 
Amo as pessoas
Amo a família
Amo os amigos
Amo ajudar
Amo o doar
Amo o amor
Amo a Deus...
Candy Saad



###

Conheça os Autores e Amigos do Portal CEN - "Cá Estamos Nós"

Isabel Cristina Silva Vargas


Apresentando Isabel Cristina Silva Vargas

Isabel C S Vargas - Professora, advogada, jornalista, aposentada do serviço público, Especialista em Linguagens, escritora (contos, crônicas, poesia). Participante de mais de duas centenas de livros, além de revistas literárias impressas e mais de trezentas publicações no Diário da Manhã – Pelotas - RS. Participa de vários sites no Brasil e em Portugal além de participar do Varal do Brasil. Várias premiações entre elas a publicação de livro solo Pedaços de Mim.  E-book Orvalho da Alma e o mais recente Sentimentos. Publicação de livro solo nº 23 da Coleção Acadêmicos Honorários da ALLB-RJ. Acadêmica Efetiva na cadeira 2º da ALLBRJ. Membro dos Poetas Del Mundo, da AVSPE, dos Confrades da Poesia, do Portal CEN, do Portal FENIX, da BVEC, do Portal UHE, da Associação Internacional de Poetas, Embaixadora do Círculo Universal dos Embaixadores da Paz, Acadêmica Correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni – ALTO, Acadêmica Correspondente da ALAF, Acadêmica Honorária do 1º Colegiado de Escritores Brasileiros, da Literária Academia Lima Barreto-RJ tendo sido conferido o Diploma de Distinção Literária, Acadêmica correspondente da Academia de Letras do Brasil, Seção/Bahia, Membro da AGES - Associação Gaúcha de Escritores, Organizadora da Antologia Despertar para a Celeiro de Escritores onde realizou revisões, prefácios e participou de vários livros
Isabel


###